terça-feira, 11 de novembro de 2008

Alimentos, desperdício e o segmento.

Segundo Relatório Mundial Sobre a Fome de 2006 da Organização das Nações Unidas a fome mata uma pessoa a cada 3,6 segundos. Além da subnutrição que atinge cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo o desperdício, a má distribuição e até mesmo a obesidade agravam ainda mais este cenário.

Segundo Índices Nacionais do IBGE, a elevada ingestão de açúcar, gordura e sal, rebatem os produtos de consumo saudáveis tais como as frutas, hortaliças e legumes. O sedentarismo e as radicais propagandas voltadas para o público jovem, que estimula o consumo de alimentos pouco nutritivos acentuam este problema.

Calcula-se que no mundo é capaz de se produzir e de se distribuir comida para todos, mas devido a estes fatos é inviável, através desta gestão política, cultural, e social, estabelecer um avanço significativo a curto ou médio prazo, dependendo da implementação e intermediação de diversos órgãos reguladores do mundo inteiro, alem de iniciativas pessoas e movimentos da sociedade, para o avanço e objetivando um direito do cidadão no mundo, que é o de ter uma alimentação.

Outro dado importante é de que o desperdício no país atinge a marca de R$12 bilhões anuais e que, se contidos, poderiam alimentar 30 milhões de pessoas carentes. Isso decorre de uma série de problemas, que, diagnosticados desde a origem, formam este incrível índice. Por exemplo, 44% do que se planta é perdido na produção, distribuição e comercialização. Segregando temos cerca de 20% de perda na agricultura (colheita), 8% no transporte e armazenamento, 15% no processamento industrial e cerca de 1% no varejo. Não obstante o desperdício continua em casa, onde cerca de 20% do desperdício ocorre num simples processamento culinário e hábito alimentar. (Dados Revista Veja nº1749)

Nenhum comentário: